Médica Especialista em
Doenças da Face e Região Cervical
Doenças da Face e Região Cervical
As informações contidas são somente para orientação inicial e que não substituem a Consulta Médica.
Dra. Andréa Melchiades
- Cirurgiã Pediátrica
CRM – 5273260-5
- Atividades Atuais
-Chefe do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital Central de Aeronáutica.
-Cirurgiã Pediátrica do Hospital Municipal Jesus.
-Cirurgiã Pediátrica do Hospital Rios Dor.
- Formação Acadêmica
-Graduada em Medicina em 2002, pela Universidade Iguaçu.
-Especializada em Cirurgia Geral: Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital de Força Aérea do Galeão de 2003 a 2005.
-Especializada em Cirurgia Pediátrica: Residência Médica em Cirurgia Pediátrica no Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ) de 2005 a 2008.
-Membro da Associação de Cirurgia Pediátrica do Estado do Rio de Janeiro.
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Informações Gerais
O preparo para a cirurgia começa com a escolha do profissional. Os pais devem aproveitar o momento da consulta para tirar todas as dúvidas para se sentirem seguros e passar toda tranquilidade à criança, informando-a de uma maneira simples que possa entender o por que está ali e o que vai acontecer a seguir, nunca escondendo o que será realizado, seja na consulta, na cirurgia ou depois dela.
A grande parte das cirurgias eletivas (que conseguimos programar) são chamadas de cirurgias ambulatoriais e são feitas em regime de “Hospital-Dia”,ou seja , o paciente receberá alta no mesmo dia, não precisando passar a noite no hospital. Isso não do minimiza o risco de infecções, como também traz um conforto para a crianças e os pais por voltarem mais rápido par seus lares.
A recuperação das cirurgias ambulatoriais, em geral, é rápida, devem fazer um repouso relativo, evitando atividades que possam traumatizar a região operada; tomar as medicações prescritas pelo médico e seguir as orientações relacionadas à alimentação e cuidados com os curativos.
Na maioria das vezes utilizo fios absorvíveis para que não precisem ser retirados e curativos transparentes que facilitam acompanhar a evolução das feridas, podem ser molhados e não precisam ser trocados com frequência. Isso torna o pós-operatório mais tranquilo e com menos estresse para as crianças e os pais.
É recomendada anestesia geral para praticamente todas as cirurgias na criança. A anestesia, preferencialmente, é por via inalatória (“cheirinho”) e venosa.
É importante salientar que para maior conforto dos pacientes, a anestesia é iniciada por via inalatória e só depois que a criança dorme é puncionado acesso venoso para complementação da anestesia. Assim as crianças não veem agulhas e não ficam com medo.
Anestesia tem riscos?
Todos os pais perguntam sobre os riscos da anestesia e sempre respondo que em qualquer cirurgia há riscos, mas os benefícios da cirurgia superam esses riscos. A segurança da anestesia geral hoje é muito maior do que já foi no passado, graças aos novos medicamentos, aos aparelhos de anestesia mais modernos e ao melhor conhecimento da fisiopatologia da criança por parte dos anestesiologistas. Mas, ainda assim, há riscos que dependem de diversos fatores como o tipo de cirurgia, a sua urgência, a idade da criança e a experiência da equipe médica.
O jejum é extremamente importante é não deve ser negligenciado mesmo sabendo que as crianças ficam muito irritadas nesse período. Ele vida reduzir o risco de aspiração para os pulmões de material do estômago. Os anestésicos bloqueiam os reflexos que impedem a entrada na traqueia de qualquer material que não seja o ar, facilitando a aspiração para os pulmões, o que aumentaria muito o risco para o paciente.
Essa tabela ajuda a avaliar o tempo necessário de jejum para cada tipo de alimento, mas o mais importante é seguir a orientação do seu médico.
No mínimo 8h – Alimentos sólidos, pesados e gordurosos
No mínimo 6h – Leite de vaca ou leite em pó
No mínimo 4h – leite materno
No mínimo 2h – Água e chá
* Este regime poderá ser modificado por orientação médica
Pela Society for Pediatric Anesthesia, órgão da American Society of Anesthesiology não há necessidade de exames de laboratório de rotina antes das cirurgias realizadas em crianças que não tenham doenças graves e submetidas a cirurgias sem a expectativa de grandes perdas de sangue. As razões que justificam essa recomendação são as seguintes:
– Não há estudos científicos que demonstrem benefícios destes exames pedidos de rotina.
– A coleta de sangue pode exigir várias punções venosas, o que pode ser um trauma psicológico maior que a própria cirurgia
– Para que pedir se os resultados positivos são raramente considerados pelo médico quando a criança não tem sintomas e os exames não trazem mais informações do que um bom exame clínico pode trazer.
Em geral, as crianças ficam afastadas das atividades físicas por 30 dias, porém este período varia conforme a cirurgia realizada e deve ser avaliado caso a caso.
Durante o procedimento cirúrgico não é permitida a presença dos familiares por dois motivos: para diminuir o risco de infeção e paracevutar transtornos na rotina da sala cirúrgica. Alguns hospitais permitem a permanecia do responsável ao lado da criança durangeva indução anestésica (quando ela adormece).